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Os 10 melhores filmes gays que você não viu e não pode perder

Uma lista dos 10 melhores filmes gays que você não viu e não pode perder

O cinema gay produz fenômenos de vez em quando, aqueles filmes de que todo mundo fala, que ganham prêmios e faturam bilheteria. Mas muitos dos que passam despercebidos também merecem ser vistos. Siga nossas dicas e convide a pessoa certa

O universo gay adora cinema e que o cinema adora o universo gay, que vem sendo abordado em quantidade, qualidade e com a pluralidade merecida. Mas há tanto para conferir o tempo todo que muita coisa boa acaba fora do nosso radar. Para evitar que isso aconteça com você, fizemos uma lista com os melhores filmes gays que você provavelmente não viu ainda. Nossa dica? Corrija isso urgentemente!
Produções novas, outras nem tão novas, comédias e dramas mais reflexivos fazem o mix que inclui filmes alemães, israelenses, americanos e até um da Polônia.  
1. Scenes from a gay marriage (EUA, 2012)
Um homem gay recém-saído de um relacionamento amoroso se reconforta na generosa amizade estabelecida com um casal vizinho. A dinâmica do casal (também gay) o inspira, mas logo essa boa vibração é substituída pela suspeita de que um deles está traindo o outro. Ele então começa uma divertida, e atrapalhada, investigação. 
Dica extra: Para você convidar aquele seu vizinho interessante com quem você está louco para ter algum assunto.

2. Além da fronteira (Israel, Palestina/ EUA, 2012)
Se uma relação homossexual já pode ser foco de atritos no seio familiar, imagine se o alvo da paixão de um estudante palestino for um advogado israelense. Insista no exercício e imagine que um amigo seja sequestrado e assassinado por israelenses. Esse poderoso drama, coprodução entre Israel, Palestina e EUA, investiga como preconceitos e fundamentos culturais se impõem em uma relação amorosa vítima de preconceitos de naturezas extremas. Desenvolver um amor nessas circunstâncias é uma tarefa árdua, corajosamente imaginada pelo filme de Michael Mayer.
Dica extra: Para você convidar aquele seu primo coxinha que acha que você ser gay acaba com todas as possibilidades de vocês voltarem a ser amigos.

3. Plano B (Argentina, 2009)
Depois de ser abandonado pela namorada por outro homem, Bruno resolve interferir na relação do novo casal a todo custo. O que ele não podia prever é que seu plano diabólico daria vazão a um inquietante interesse pelo homem que “roubou” sua namorada. As circunstâncias fazem com que Bruno questione sua sexualidade. Esse pequeno e pouco visto filme alemão introduz a bissexualidade como uma concepção moderna e renovada dos vínculos afetivos e amorosos.
Dica extra: Para assistir com aquele seu amigo enrustido que você tem certeza de que está a fim de você, mas que ainda não conseguiu enxergar isso.

4. Bubble (Israel, 2006)
Surpreendente e cativante filme israelense que aborda a diversidade sexual da juventude israelense em Tel Aviv. A chegada de um jovem palestino altera a rotina e as convicções amorosas de um casal de amigos que divide um apartamento. Ela é hétero, ele, gay.
O filme mostrar uma faceta de Israel que não tem nada de conservadora e opressora e ganha em relevância justamente por isso.
Dica extra: Para convidar aquele seu amigo que foge como o diabo da cruz dos assuntos íntimos e pessoais.

5. Felizes juntos (China/Argentina, 1997)
Um casal de namorados de Hong Kong vai passar férias em Buenos Aires e acaba ficando mais tempo por força de oportunidades de trabalho. Po-Wing trabalha em um bar de tango e Yiu-Fai em um restaurante chinês. O segundo logo arranja um amante e enquanto sua vida, ânimo e trabalho só melhoram, os de Po-Wing sofrem vertiginosa decadência e eles vão se afastando nesta terra estrangeira. O filme de Wong Kar Wai, um dos cineastas mais eloquentes nas coisas do amor, tem um romantismo melancólico na análise que faz do esgotamento repentino da paixão.
Dica extra: Para convidar aquele casal de amigos que segue levando adiante aquele casamento sem graça e sem tesão só por comodidade. 



 6. Patrick, idade 1,5 (Suécia, 2008)
Esse charmoso filme sueco mostra um casal de gays que crê estar adotando um bebê de um ano e meio, mas uma confusão na papelada prepara a surpresa: o filho adotivo que chega é um rapaz de 15 anos, homofóbico e com histórico de delinquência juvenil. A trama observa o choque inicial com muita sensibilidade. A amizade insuspeita e o amor paterno que emerge de uma relação forjada entre estranhos configuram algumas das belezas de um filme que trata com leveza de um tema essencialmente dramático e conflituoso.
Dica extra: Para convidar aquelas suas amigas que estão loucas para ter um filho, mas estão com pudor de adotar.

7. Sommersturm (Alemanha, 2004)
Dois amigos de longa data têm a relação abalada quando um deles se descobre sexualmente atraído pelo outro. A revelação para ele é dupla, já que ele desconhecia a própria homossexualidade. Esse vigoroso filme alemão aborda a questão da identidade de maneira original e desorientadora, como a vida tende a ser não só na área da sexualidade.
Dica extra: Para você convidar aquele cara de quem você está a fim mas não sabe como iniciar o assunto.

8. Rainhas (Espanha, 2005)
O primeiro casamento gay da Espanha vai acontecer! Imagina o reboliço. Essa deliciosa comédia acompanha a neura dos noivos e das mães dos noivos à medida que a proximidade do evento mexe com todos esses personagens. Ansiedade, vergonha, receio, tesão, apreensão, euforia e tudo aquilo que costuma pontuar os casamentos está aqui potencializado por muita purpurina.
Dica extra: Para você ver com a sua mãe e mostrar para ela que a histeria é uma característica materna em qualquer lugar do mundo. E especialmente na Espanha.

9. In the name of (Polônia, 2013)
Neste potente filme polonês acompanhamos um jovem padre que esconde sua homossexualidade atrás da batina. Enquanto resiste às investidas de uma jovem morena, ele padece por desejar homens. A vida complica quando ele conhece um rapaz que o atrai e torna esse fardo ainda mais pesado. O filme não faz crítica à igreja católica, que esconde muitos padres gays no armário, mas ilumina uma questão pessoal: o uso da batina como subterfúgio para não lidar com os conflitos acerca da homossexualidade.
Dica extra: Para você assistir com aquele amigo enrustido que ainda não entendeu que o armário tem várias portas.

10. XXY (Argentina, 2007)
Com o ator mais produtivo do cinema argentino no elenco, Ricardo Darín, o filme discute a intersexualidade. Devido a uma mutação genética, Alex apresenta características de ambos os sexos. Seus pais (Darin é o pai) resolvem levá-la para o litoral uruguaio, onde estará protegida do preconceito e poderá escolher o sexo que deseja assumir, para então definir o tipo de tratamento hormonal que vai adotar. Porém, ao atingir a adolescência, Alex se torna o alvo do desejo de um menino, e seus pais temem que este interesse possa exercer alguma pressão sobre sua definição.


Dica extra: Para você convidar aquela pessoa que precisa aprender um pouco mais sobre respeito às diferenças e que com amor tudo se resolve.

Escrito por Diel Oliveira, colunista da Love & Pop. Ele também tem uma pagina de contos românticos chamado Mika.

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