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O que a história do pequeno George pode ensinar a muitos sobre o que é família




Em Porto Alegre, um casal transexual acaba de dar à luz ao pequeno Gregório. “Eu gerei o Gregório, mas sou o pai. A mãe é a Helena. Vamos explicar isso para ele quando crescer”. É com essa frase transformadora que Anderson pretende explicar ao filho recém-nascido como sua família foi criada. Helena, a mãe, nasceu como homem e Anderson, o pai, nasceu como mulher, biologicamente falando. Mas você sabe que a identidade de gênero vai muito além do biológico!

Os dois se conheceram em uma festa em 2013 e, no Natal do mesmo ano, começaram a namorar. Foram morar juntos em 2014 e, então, descobriram após algum tempo que Anderson estava grávido. Hoje, Andressa tem 21 anos, e assumiu sua identidade masculina aos 15. Por conta disso, ele quem gerou a criança durante a gravidez.






Em entrevista ao jornal Zero Hora, os novos pais contam que a gestação foi marcada por dois sentimentos das pessoas: preconceito e curiosidade. Apesar dos pesares, o casal não se arrepende da decisão. Eles superaram as adversidades e estão felizes com o nascimento do seu primeiro filho.

Com mais três quilos, 50 centímetros, cabelos escuros e olhos claros, Gregório — nome que homenageia o poeta Gregório de Mattos — está bem e saudável. A equipe médica, destacam os pais, deu tratamento extremamente natural e respeitoso à situação. O problema, contam eles, foi registrar a criança.

Isso porque o nome social, que os dois usam depois de terem assumido suas novas identidades, não vale para registrar bebês no Brasil. Mesmo assim, Helena não pretende entrar na Justiça para conseguir a mudança de nomes e fará o registro do filho com o nome de sua certidão de nascimento.

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