JB e seu novo propósito: Nos apaixonar !
21 anos, milhões de discos vendidos,
mentiras, verdades, pedidos de desculpa... Como definir Justin Bieber ? Depois
de Purpose, eu o defino como TALENTOSO. Sempre duvidei, até poucos dias atrás do
que seria dom ou marketing na carreira de JB, mas vejo que acima de qualquer
capa de tablóide, esse menino tem um dom. Ele é um artista. A sensação é a mesma
de 2013 com Miley Cyrus. Há um quê de alforria no álbum. Parece muito mais ele
mesmo dessa vez. Apertei o play descrente, mas a partir de I’ll Show You a
coisa mudou. Sabe aquela musica que você fecha os olhos e deixa o grave
atravessar seu corpo ? Ou aquele beijo matador no meio da pista de dança em
meio a fumaça e luzes ? A influência de Skrillex nos detalhes é a chave. E
claro a leveza dos vocais e o já característico “airy” dance de Blood Pop se
misturam como água e sal. Perfeito ! Company, The Feeling e We Are vêm dessa
mesma fórmula, apesar de explodirem de formas diferentes. As letras estão menos
elaboradas, mas se sente o quê pessoal que o álbum inteiro exala.
Existem as já clássicas acústicas do JB (All In It, por exemplo) que trariam consistência a tracklist se mostram desnecessárias. O foco e o destaque estão nas faixas Dream Pop/R&B que são como um tiro na primeira metade do LP. A voz do mocinho parece mais treinada. No álbum Believe, que foi quando se tornou evidente a mudança de voz dele, soava como se ele não tivesse notado essa mudança.
Em sumo, ele cresceu muito como musicista e tem seguido a cartilha que R. Kelly, Usher e Chris Brown deixaram na música. Ele ainda não se porta como homem feito através da sua música, e nem precisa. Mas é notória a evolução. Existem poucas palavras que expressem quando se nota algo de bom e virtuoso num ser humano. Mas devemos levar em consideração que música, como qualquer outra forma de arte, é materialização de sentimentos. E quando um artista consegue despertar tais sentimentos no seu expectador, ele alcançou seu objetivo. Justin Bieber conseguiu dessa vez. Como em outros álbuns ele nem chegou perto. Ele compete ao lado de Troye Sivan, Lo-Fang e Lincoln Jesser nessa corrida louca que o Pop promove, mas ele deu uma boa dianteira com esse maravilhoso disco. Usher que se cuide ! ♫
Existem as já clássicas acústicas do JB (All In It, por exemplo) que trariam consistência a tracklist se mostram desnecessárias. O foco e o destaque estão nas faixas Dream Pop/R&B que são como um tiro na primeira metade do LP. A voz do mocinho parece mais treinada. No álbum Believe, que foi quando se tornou evidente a mudança de voz dele, soava como se ele não tivesse notado essa mudança.
Ele agora canta com mais calma, tecnicamente mais assertivo. E sexy !
Em sumo, ele cresceu muito como musicista e tem seguido a cartilha que R. Kelly, Usher e Chris Brown deixaram na música. Ele ainda não se porta como homem feito através da sua música, e nem precisa. Mas é notória a evolução. Existem poucas palavras que expressem quando se nota algo de bom e virtuoso num ser humano. Mas devemos levar em consideração que música, como qualquer outra forma de arte, é materialização de sentimentos. E quando um artista consegue despertar tais sentimentos no seu expectador, ele alcançou seu objetivo. Justin Bieber conseguiu dessa vez. Como em outros álbuns ele nem chegou perto. Ele compete ao lado de Troye Sivan, Lo-Fang e Lincoln Jesser nessa corrida louca que o Pop promove, mas ele deu uma boa dianteira com esse maravilhoso disco. Usher que se cuide !
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